quando a vida corre bem sobre as luzes de Viseu
o que foi, não passou e não é mau nem é bom;
é veneno.
esse papel amordaçado que eles pisam era meu
mas eu não o deitei fora por ser obsceno;
tudo o que eu escrevi era som.
quantas vezes eu disse aos ventos, para me levarem
a ver o mar, para me deitarem sobre os fenos;
porque eu sou do céu, e as estrelas, eu duvido que
elas andem a bolsar os seus cabelos.
Paulo Oliveira
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário