não vês a perfeição do chilreio do abutre
que te segue assumindo que está enganado,
ou a harmonia da flor que cresce entre
o prado, para tocares quando te sentares,
a ver o nascer do sol ?
não notas a histeria dos novos pobres e
a velha prol solta passando ao teu lado,
enquanto carregas um podre rancor
cansado de suportar a tua falta de alegria ?
a verdade é que a noite é escura
como um dia abandonado, e na rua
sempre haverá alguém a vender uma história
que não é sua, mas como és capaz de ignorar
pelo céu fechado a beleza do luar ?
Paulo Oliveira
terça-feira, 13 de abril de 2010
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